A estréia aconteceu em agosto de 2006 no Teatro do SESC Santana. Nesta criação a dulpa utilizou formas de camuflagem para a dança popular por meio de experimentações para discutir o conceito de típico, utilizaram um vocabulário criado da combinação das danças populares com procedimentos criados por eles para desafiar as possibilidades de movimentos desenvolvidos nos processos anteriores. Com uma proposta intensa e bem-humorada, a dupla desenvolve uma cartilha que pode ser aplicada como resultado coreográfico, metodologia de pesquisa e na formação de artistas da dança. O espetáculo também revela no palco um posicionamento político, destacando um dos principais questionamentos da dupla, que é fugir da dança popular para “turista” ver. Segundo a critica de dança, Helena Katz, do Jornal o Estado de São Paulo, Clandestino transforma movimentos de ritmos regionais em uma nova linguagem, de caráter universal e contemporânea . A critica considerou este processo de pesquisa um avanço de amplo alcance que resultou em uma metodologia para se lidar com as dança populares. Este espetáculo foi contemplado os Prêmios Funarte Petrobras/05, Circulação Funarte Petrobras/06 e foi apresentado nas principais capitais brasileiras e no Festival Queer Zagreb em 2008. No ano de sua criação a dupla foi contemplada pela segunda vez pelo APCA de percurso de pesquisa em dança.

ENG Clandestine

Why bother confronting a power that has lost all meaning, turning into mere simulacrum? When faced with the lack of support available to dance artists in Brazil, what survival strategy should one adopt? Who said that understanding was a prerequisite to the use of an idea? During the third phase of their research project, the artists Ângelo Madureira and Ana Catarina Vieira have used a vocabulary created from the confluence of their dance backgrounds. Through an intense and well-humoured approach, the duo proposes ways of camouflaging popular dance. Do ideas also need a passport? This performance was developed through the Funarte Petrobrás Dance Development Award of 2005.


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Direção, criação, coreografia, pesquisa de linguagem, trilha sonora e interpretação: Ângelo Madureira e Ana Catarina Vieira ¦ Iluminação: Juliana Augusta Vieira ¦ Figurinos: Gustavo Silvestre ¦ Edição, mixagem e gravação da trilha: Felipe Klawa ¦ Depoimento durante a trilhaMestre Nascimento do Passo no livro -Danças Populares como Espetáculo Público no Recife de 1970 a 1988 de Maria Goretti Rocha de Oliveira ¦ Vozes: Ângelo Madureira –Português e Ana Catarina Vieira –Inglês ¦ Músicas – Outras Formas: Morte do Cisne – Camille Saint- Saens, Madeira que Cupim não Roi- Cabiba